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lições

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Ontem tive o prazer de ir no show do Osvaldo Montenegro. Posso dizer que o melhor do show foi descobrir que: a) teclados e sintetizadores devem se restringir a trilhas de novelas dos anos oitenta além de acompanharem músicos solitários cantando em pizzarias (churrascarias de beira de estrada também merecem); b) O teatro Guaíra realmente possui um ótimo acervo de iluminação. E sim, para o gosto do freguês, eles possuem gelatinas de todas as cores, tendo destaque as recém adquiridas azul royal e vermelho sangue (ficando elas inteiramente a disposição para o livre exercício da criatividade do iluminador); c) está escrito no ingresso: em caso de atraso o lugar não permanece garantido (ou algo que o valha), com direito a demonstração de como agir caso isso aconteça com você (tanto para o lado de cá como para o lado de lá); d) falar ao telefone é coisa do passado, o que importa mesmo é manter o exame de vista em dia para enxergar o botão certo ao sacar o celular para registrar os momentos mais incríveis do show. Dá até para ensaiar antes, esticando o braço e clic; e) Base de seda que nada, alinhar a maquiagem com o visual retrô pede, necessariamente, pó de arroz. Além da cobertura, o aroma inconfundível é uma verdadeira arma de sedução; f) uma boa companhia salva qualquer programa (seja ele indígena, aborígene, primitivo, etc). Uma boa companhia com um humor refinado pode salvar sua vida; g) finalmente o momento musicalmente mágico: descobrir que quando Jards Macalé e Waly Salomão compuseram Vapor Barato, eles esqueceram de avisar que todos os homens do universo, salvo os eunucos, estavam proibidos de cantá-la. \aqui\



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